Polícia Civil prende dois suspeitos por lavagem de dinheiro e organização criminosa em Extrema

Foto: PCMG

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu, nesta segunda-feira (14/10), dois suspeitos de 20 e 21 anos, acusados de envolvimento em crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa, no âmbito da operação Game Over. Além das prisões, foram apreendidos veículos, smartphones e computadores, vinculados às atividades ilícitas dos investigados.

A dupla, que atuava no Sul do estado, em Extrema, foi identificada como responsável por divulgar jogos de azar nas redes sociais. No entanto, as investigações revelaram práticas que configuram não apenas crimes contra a economia popular e as relações de consumo, mas também indícios de um esquema mais amplo de lavagem de dinheiro.

As apurações apontaram que os suspeitos mantinham contatos frequentes com cidadãos chineses, que representavam a empresa responsável pelos jogos, sediada em Malta e Curaçao. A relação reforça a suspeita de que o esquema contava com articulações internacionais.

Os dois acusados foram levados ao sistema prisional e estão à disposição da Justiça, enquanto as investigações seguem em curso para aprofundar a análise das conexões da organização.

Nota à Imprensa


Comunicado sobre Investigação de Influencers na Cidade de Extrema-MG

Extrema, 15 de outubro de 2024.


A defesa dos dois influencers atualmentee sob investigação, informa que foi
impetrado um Habeas Corpus com pedido liminar, visando à revogação da
prisão temporária decretada contra seus clientes.


Os referidos influencers estão sendo investigados em relação a supostas
atividades associadas à plataforma “Fortune’s Tiger” e possíveis delitos de
natureza financeira. Importante destacar que a prisão imposta é temporária,
com duração de apenas 5 dias, e não se trata de uma prisão definitiva.

A medida foi estabelecida com a finalidade de coleta de provas; contudo, a
defesa argumenta que sua manutenção é desnecessária, uma vez que os
influenciadores têm colaborado integralmente com as autoridades
competentes desde o início do inquérito.


A defesa enfatiza a importância de preservar o sigilo da investigação e solicita
que a imprensa se abstenha de divulgar nomes e imagens dos envolvidos,
tendo em vista que a proteção da presunção de inocência e dos direitos dos
investigados é fundamental durante todo o processo.


Com as ressalvas do limite do sigilo processual, estamos à disposição para
fornecer esclarecimentos adicionais à medida que o caso avança na Justiça.


Adriane de Oliveira Gonçalves Macedo
OAB/SP 443.815
OAB/MG 236.709

Ana Cristina Catelli Mendes
OAB/SP 238.380
OAB/MG 177.680

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